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Alma em Lisboa
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Biografia

1879 - 1901
Nascida em Viena em 1879, Alma cresceu num meio priviligiado. Gustav Klimt, co-fundador da "Viennese Sezession" e brilhante pintor do Jungendstil, costumava frequentar bastante a casa dos pais de Alma, conseguindo assim roubar-lhe o primeiro beijo. O compositor Alexander Zelimsky foi seu tutor de composição musical e foi o seu primeiro amante. "A rapariga mais bonita de Viena" era como Alma era conhecida. Poucas mulheres se involveram tão apaixonadamente com tantos homens famosos como ela.

1901 - 1911
Alma deu um passo decisivo e que causou sensação no dia em que casou com Gustav Mahler. Gustav era no momento director da "Royal Opera" de Viena e pussuía por isso um dos cargos mais poderosos da órbita musical de Viena. Contudo o preço que Alma teve que pagar por esta relação foi alto. Teve que desistir das suas próprias aspirações artísticas e teve que prescindir do seu sonho de vir a ser compositora. Alma deu a Gustav duas filhas, uma que morreu ainda nova, outra, Anna, que se tornou escultora. Depois de oito anos de casamento, em 1910 Alma encontrou consolo nos braços do jovem arquitecto alemão, Walter Gropius, que veio a ter um grande impacto na história da arquitectura moderna com o movimento da "Bauhaus". Os dois estavam totalmente absorvidos pelas desenfriadas noites de amor que passavam juntos.

O resultado disso foi um encontro entre Gusatav Mahler e Sigmund Freud, pois Mahler quis consultar Freud depois de ter tomado conhecimento da relação entre Alma e Gropius. Gustav Mahler morreu pouco tempo depois em 1911.

1911 - 1919
Em 1912 Alma começou um relacionamento apaixonante com o "enfant terrible" da arte vienense, o jovem Oskar Kokoschka. Para além de inúmeras pinturas e desenhos, que testemunham a relação angustiante entre os dois, Oskar mandou fazer uma 'apetitosa' boneca em tamanho real, que reproduzia fielmente a sua amada até aos mais íntimos detalhes. Esta possibilitou que Kokoschka se consolasse depois da perda do seu grande amor.

Alma casou-se mais uma vez, desta com Walter Gropius. Durante todos aqueles anos, em que ele revolucionou o mundo da arquitectura, Alma esteve a seu lado. Mesmo assim esta relação não tinha futuro. Logo depois de Alma dar à luz a uma linda filha, Manon, que morreu ainda bebé, o casamento acabou em agonia e alienação.

1919 - 1938
Com cinquenta anos Alma casou-se pela terceira vez com um poeta judeu, Franz Werfel, autor de romances como "A Cantiga de Bernardette" e "Os 40 Dias da Musa Dagh". Werfel viu em Alma a sua salvação, uma deusa que ele podia adorar.

1938 - 1945
Quando a Áustria caíu nas mãos do exército alemão, os Werfels deixaram Viena (1938) e foram para França. Em 1940 o casal fugiu pelos pirinéus em direcção a Espanha. Em Lisboa, Alma Mahler passou os meses mais desafiadores da sua vida em 1940. Nenhum outro país ajudou tantos refugiados naqueles dias, como Portugal. Lisboa significava para ela salvação. Foi um país de transição para muitos refugiados e fugitivos famosos. Queriam deixar a Europa e partir para os Estados Unidos, por isso embarcaram no barco "Nea Hellas", que partia de Lisboa.

1945 - 1964
Em 1952 Alma Mahler-Werfel retirou-se para Nova Iorque, onde passou os últimos anos da sua vida. Foi aí que expôs todos os seus troféus, que recebeu pela sua vida fora: pinturas de Oskar Kokoschka, composições de Gustav Mahler, manuscritos de Franz Werfel e ardentes cartas de amor de Walter Gropius. A 11 de Dezembro de 1964 Alma morreu no seu apartamento em Manhattan.

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