No apogeu da festa de aniversário, a história
divide-se repentinamente em diversas cenas e ambientes.
Agora, cada espectador decide livremente qual a personagem
que quer acompanhar. Inicia-se assim uma viagem que
o leva através da vida de Alma e cujo trajecto
você mesmo pode escolher. A peça
apresenta-se ao espectador como viagem teatral, dado
que os caminhos percorridos baseados em situação
e conflito são abandonados e utiliza-se a possibilidade
de uma viagem-drama, na qual a protagonista não
se envolve num só acto ou conflito, mas sim,
numa viagem de estradas abertas a todas as direcções,
se apaixona e desapaixona por pessoas que aparecem e
desaparecem, cruzando por momentos a rota dos viajantes.
É um polidrama porque é composto por várias
vertentes interligadas que decorrem paralelamente em
diversos locais.
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